MM Editorial | ZF utiliza equipamentos que reduzem o consumo de energia elétrica
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29 nov ZF utiliza equipamentos que reduzem o consumo de energia elétrica

  • Novos equipamentos detectam vazamentos em sistemas de ar comprimido nas unidades de Sorocaba e Limeira, em SP

 

  • Implementação contribuirá com uma redução de consumo de energia da ordem de 1.250 megawatts/hora para as duas unidades em 2022

 

  • Até 2030, 80% das emissões devem ser reduzidas nas localidades da ZF ao redor do mundo e 40% na cadeia de suprimentos e usos de produtos

 

Sempre alinhada com os objetivos sustentáveis e de aumento da eficiência de seus processos produtivos, a ZF investiu em equipamentos de precisão para detecção de vazamentos em sistemas de ar comprimido. Eles passaram a ser utilizados nas plantas de Limeira e Sorocaba, ambas em SP. A ideia é adotar a mesma tecnologia em todas as plantas na América do Sul.

 

Com essa tecnologia em operação para identificar vazamentos de ar comprimido, a perspectiva da ZF é reduzir o consumo de energia para 450 megawatts/hora, na unidade da matriz, em Sorocaba, e para 800 megawatts/hora, em Limeira, até o final de 2022. Além disso, com a manutenção nos sistemas, é possível diminuir os níveis de decibéis na área de produção e alcançar melhor eficiência, graças à otimização técnica das máquinas que se utilizam do ar comprimido para funcionar.

 

O equipamento é um gerador de imagens ultrassônico, equipado com uma câmera digital e 64 microfones.  Durante a inspeção, ele é apontado para as máquinas e detecta automaticamente os pontos de vazamentos por meio do som, entregando ao final um relatório detalhado que contém a dimensão dos vazamentos em litros por minuto. A partir dessas informações, a equipe responsável abre um chamado de manutenção, o que garante mais agilidade ao processo. O processo de detecção e manutenção de vazamentos de ar ocorre de maneira contínua na fábrica.

 

A nova solução permite que a equipe de manutenção localize com rapidez e precisão até mesmo os menores vazamentos, mesmo em ambientes de produção ativa, pois conta com um algoritmo que permite que o ruído de fundo seja filtrado. Justamente em função do som emitido na produção, antes não era possível realizar a investigação com a produção em andamento, apenas em investigações realizadas por equipes aos finais de semana, com pausas programadas de fábrica.

 

Hoje, há sete compressores em operação na planta de Sorocaba. Juntos, eles somam uma capacidade de 8.7 mil metros cúbicos de ar comprimido às máquinas utilizadas para as mais diversas finalidades. Em Limeira, há atualmente quatorze compressores em operação divididos em duas linhas de 7 e 12 BAR. Juntos, somam uma capacidade de 16.8 mil metros cúbicos de ar comprimido. A partir da utilização dessa tecnologia, todas as novas máquinas que entram na fábrica passam a ser avaliadas e validadas, antes de serem utilizadas nas linhas de produção, considerando tanto novas como alugadas. Além disso, o uso durante de manutenções preventivas também agiliza as inspeções de vazamentos.

 

De olho na redução do consumo de energia

 

A adoção dessa solução foi iniciada a partir dos encontros de melhoria contínua que acontecem regularmente dentro das unidades da ZF. A validação do equipamento e o início dos trabalhos na planta matriz de Sorocaba aconteceram durante a 50ª. SMED, sigla para a expressão “Single Minute Exchange of Die” ou, na tradução para o português, “troca rápida de ferramenta”.

 

A diminuição do consumo de energia elétrica está alinhada aos objetivos sustentáveis da ZF, que incluem a redução das emissões de CO2 em suas localidades em 80% até 2030, bem como em 40% na cadeia de suprimentos e usos dos produtos, em comparação com 2019.