MM Editorial | ZF adota realidade virtual como nova ferramenta de treinamento
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04 fev ZF adota realidade virtual como nova ferramenta de treinamento

  • Desenvolvido em parceria com a FACENS – Faculdade de Engenharia de Sorocaba, o mais novo recurso de treinamento capacitará colaboradores de forma segura e individualizada

 

  • Tecnologia de Realidade Virtual simula ambiente de trabalho real e envolve benefícios diretos relacionados à qualidade e eficiência

 

  • Projeto é a mais nova iniciativa de digitalização da empresa

 

A ZF acaba de implantar o treinamento de Realidade Virtual na área da Montagem de sua unidade industrial de Sorocaba, SP. O projeto foi desenvolvido em parceria com a FACENS – Faculdade de Engenharia de Sorocaba, que possui uma estreita relação com a ZF e se destaca pelo seu perfil inovador.  A instituição tem parceria com o Instituto Fraunhofer na Alemanha, organização de referência mundial em inovação e tecnologia, o que também colaborou para o resultado transformador do novo projeto.

 

O treinamento por meio de Realidade Virtual se insere nos planos de digitalização da ZF, uma das etapas da jornada para a indústria 4.0.   “Enxergamos no treinamento virtual um dos aspectos importantes para termos sucesso na adoção dos conceitos e pilares da manufatura avançada”, explica Christian Schulz, Gerente Sênior de Operações da ZF. “A quarta revolução industrial eleva a velocidade de desenvolvimento tecnológico e, considerando sua complexidade, precisamos ter uma forma de treinamento que atenda essas novas exigências”, explica.

 

De acordo com Christian Schulz, a decisão de iniciar o novo processo de treinamento pela área de Montagem da empresa se explica por ser uma atividade complexa e os seus processos ainda serem manuais e dependerem em grande parte da fase de aprendizagem. “O treinamento em ambiente digital representa risco zero durante o processo para o colaborador, e assim conseguimos reagir às necessidades de cada profissional, pois mesmo que o processo de montagem seja padronizado, a aprendizagem passou a ser individual”.

 

Na simulação de um ambiente de trabalho real o operador se concentra naquilo que é essencial, sem interrupções ou desvios de atenção. Com isso, espera-se um aumento de qualidade e velocidade de treinamento em um ambiente totalmente seguro. O novo modelo está sendo utilizado desde o início deste ano, com tempos estimados entre 60 e 90 minutos por pessoa. De acordo com Christian Schulz, “com a maturação do novo treinamento digital, a ideia é expandir o modelo de treinamento para outras áreas da empresa, assim como para outras plantas”.

 

Parceria e planejamento

 

O escopo do projeto foi elaborado pela a Engenharia de Processos da ZF em conjunto com a FACENS, que durante o período de desenvolvimento realizaram pesquisas e testes levando a área de inovação da FACENS, conhecida como LIGA (Laboratório de Inovação, Games e Apps), à criação de um software específico para esta aplicação. “Empenhamos muitas horas de testes durante o período de desenvolvimento com o intuito de explorarmos ao máximo todo o potencial que esta tecnologia pode trazer. O feedback recebido pelos futuros usuários, nos ajudou fortemente no aprimoramento e a alcançarmos um ambiente digital muito próximo da realidade”, explica Robson da Conceição, líder do projeto pela Engenharia de Processos de Montagem da ZF.

 

A sala de treinamento é um ambiente controlado e seguro, utilizado tanto para os novos operadores como para os operadores já experientes, onde o desenvolvimento acontece de acordo com a velocidade de captação de cada um. Durante as simulações, há a possibilidade de gerar uma série de indicadores de performance como, por exemplo, a velocidade de cada etapa do processo, a quantidade e frequência do uso da instrução de trabalho, entre outros.

 

“Estamos garantindo que os novos operadores iniciem suas atividades na linha de montagem conhecendo previamente o processo, equipamentos e ferramentas que irão trabalhar. A partir deste novo modelo de treinamento, os operadores absorvem suas responsabilidades mais facilmente, gerando ainda mais qualidade e maior eficiência aos processos”, disse Christian Schulz.