13 fev Librelato atinge marco de 6 mil implementos exportados
- Desde 2007, a empresa embarcou equipamentos para 15 países das Américas do Sul e Central, além do Caribe, África e Europa
- Paraguai, Chile, Uruguai, Bolívia, Colômbia, Gana e Uganda foram os principais destinos dos implementos da marca no ano passado
- Implementadora pretende, em 2023, aumentar em 10% as vendas para o mercado externo
Uma das pioneiras em exportações de implementos do Brasil, a Librelato, ampliou seus horizontes e chegou à marca de seis mil equipamentos rodoviários exportados ao longo dos últimos anos. A empresa realizou os primeiros negócios de exportação de carretas a partir de 2007 e hoje está na segunda colocação no ranking de maiores exportadoras de implementos do País.
“Continuamos a olhar para o mercado externo com grande atenção e estamos investindo para oferecer uma estrutura forte, com equipe de campo especializada para entender as peculiaridades de cada um dos mercados onde atuamos. A qualidade dos implementos e o pós-venda foram os grandes trunfos até agora. Conquistamos, nos últimos 15 anos, importantes negócios, chegando à marca de 6 mil unidades comercializadas no exterior, e temos o objetivo de expandir cada vez mais”, diz o CEO da Librelato, José Carlos Sprícigo.
Nesse período, os produtos da implementadora chegaram a mais de 15 países das Américas do Sul e Central, do Caribe, além da África e Europa, o que levou as vendas internacionais a representar 10% da receita da empresa, que somente no ano passado ultrapassou dois bilhões de reais.
Em 2022, 800 implementos foram comercializados para o exterior, sendo o Paraguai, Chile, Uruguai, Bolívia, Colômbia, Gana e Uganda os principais países de destino. A população somada dessas nações chega a 170 milhões de habitantes.
De acordo com o gerente de Exportação e Libreparts, Daniel Zilio, já faz algum tempo que o carro-chefe das exportações da Librelato são as linhas graneleira e carga seca, embora as linhas basculante e tanque também possuam presença significativa lá fora. “Os mercados externos para os quais exportamos são países com alta demanda do transporte rodoviário de cargas, que buscam implementos que oferecem alta tecnologia e durabilidade.”
De 2007 até o momento, a Librelato alcançou participação de cerca de 20% de todas as exportações de implementos do Brasil. O primeiro país a adquirir produtos da marca foi o Paraguai.
Investimentos no mercado externo
O primeiro passo da Librelato com o objetivo de expandir os negócios por meio da internacionalização foi a criação de uma estrutura interna especialmente dedicada ao mercado externo, com a geração de novos empregos no Brasil. A Librelato investe em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) para produzir implementos específicos para essa finalidade e de acordo com a necessidade desses mercados. Por meio desse processo, a empresa criou um portfólio exclusivo de produtos para cada país em que atua.
Outra estratégia bem-sucedida da companhia foi inaugurar, em 2021, um escritório comercial em Lisboa, Portugal. A decisão fez parte do planejamento estratégico da Librelato daquele ano. “Percebemos que um escritório localizado em um país estratégico como Portugal nos traria mais agilidade para prospectar outras parcerias, entre elas nas regiões leste e oeste do continente africano”, detalha Sprícigo.
Outra grande conquista da Librelato foi o início da operação de uma planta de CKD (Completely Knock-Down), em Uganda, para que os implementos passassem a ser montados no país, facilitando assim toda a logística de atendimento regional.
A atuação proativa e o posicionamento estratégico da Librelato com foco nas exportações levaram a empresa à segunda posição entre as maiores exportadoras de implementos do Brasil. De acordo com Sprícigo, com os produtos premium da série Evolut, a empresa planeja conquistar neste ano outros importantes negócios no exterior. “Frotistas da América do Sul e da África, satisfeitos com a alta qualidade de nossos produtos, estão nos consultando para mais pedidos e, certamente, em 2023 vamos aumentar em 10% nossas exportações”, prevê.